sexta-feira, 27 de julho de 2007

DESEJO

Você adormeceu em meu regaço...
E minh'alma deixou a sua repousar
Meu desejo aprendeu a aguardar
Porque meu destino agora traço

O fado português que me gerou
Não é pai, é mãe por isso também Fada
E de minha imaginação você brotou...
Não é príncipe nem fera...
A semente se fez bela e germinou...

"Olhai os lírios do campo, eles não tecem"
E o milagre já se instaurou...
Não há santidade na palavra
É a mira da luneta que eu sou

Não tema, marinheiro, a viagem
Seu desejo nunca soçobrou
Venha comigo desvendar esta linguagem
E Deus lhe ensinará o mar que eu sou

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